Basta dizer que tive que pegar um trem, isso mesmo um trem, que liga os terminais T4 e T4S e depois correr descalço feito um desesperado com o chapéu Panamá e um par de botas na mão isso porque num dos postos de inspeção de passageiros tive que tirar as botas, o relógio e as moedas do bolso procurando desesperadamente no setor J a plataforma 78 e a indicação de um vôo para a cidade de Pamplona
Ao final a graça que nos dá a certeza de que Deus zela por nós e principalmente pelos peregrinos perdidos, na última plataforma, do ultimo setor, ando em bicas, com dores na sola dos pés por caminhar, caminhar não, correr pelas pistas rolantes, quando já me sentava e começava a preparar o meu espírito para procurar um agente da IBÉRIA para começar a negociar uma nova passagem para PAMPLONA , calço as botas, levanto os olhos e leio ao lado do embarque para Kopenhagem, o embarque para a cidade de PAMPLONA.
Não chorei, seria bizarro demais, mas agradeci muito à divina providência e a todas as forças do universo que conspiraram a meu favor sempre que tenho um objetivo, uma meta e me dedico a realizá-la.
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