Foto = Imagem de Santiago sobre a porta do Albergue Municipal de Estella.
Incentivando a minha caminhada minha irmã me deu um par de botas da Timberland – muito boa para caminhada intensa , mas que não me dava o mesmo conforto para os pés da BULL TERRIER e por isso, somado ao medo de levar peso demais na mochila ,as deixei no Brasil e um chapéu Panamá Jack, devidamente adornado por um botom de Nossa Senhora Aparecida colocado no seu forro , que foi meu fiel companheiro de todo o caminho.
Iniciei então o treinamento da caminhada com a minha mochila na qual acrescentava dois quilos por semana – com pacotes de açúcar - de tal forma que ao final do mês eu a tivesse totalmente carregada com tudo que eu planejava levar para Santiago,ela deveria pesar entre 10 e 12 quilos. o que é muuuito.
Cuecas meia dúzia, meias quatro pares de meia própria para maratonistas – bem finas e sem costura , mais quatro pares da QUECHUA 500 para longas caminhadas, 4 camisas de manga curta , duas de manga comprida, um segunda pele para as pernas e outro para o tronco ambos da QUECHUA , uma calça para chuva que me permitia colocar e tirar sem necessitar tirar as botas , zipper lateral , uma agasalho impermeável , uma capa de chuva camelo para cobrir a mochila, ... tudo demais e que no final foi reduzido a quase a metade e que eu usava com folga pois diariamente lavava a roupa usada na caminhada.
Um par de Havaianas e uma bandeira do Brasil no lado de fora da mochila.
O primeiro abreviava o tempo de transformação de peregrino em ser humano.
Essa transformação só ocorre quando você toma banho mas se inicia no momento em que você tira as botas e coloca as havaianas.
Se elas estão dentro da mochila, o trabalho é tanto que não nos anima , mas do lado de fora, ...
Já o segundo me identificava como brasileiro por todo lugar por onde eu passava criando uma empatia positiva com todos os patrícios, os portugueses e os espanhóis facilitando sobremaneira o início dos bons papos que tive pelo caminho.
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